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Dormir bem é fundamental na saúde física, mental e emocional. No entanto, é frequente que comportamentos e crenças enraizados na cultura popular ou influenciados por informação incorreta comprometam, sem intenção, a qualidade do descanso.

Defendemos que um sono de excelência começa com conhecimento fundamentado. Por isso, reunimos os mitos mais comuns sobre o sono e explicamos, com base em evidência científica, o que realmente favorece uma noite tranquila e reparadora.

 

O que significa, afinal, ter um sono reparador?

Dormir bem não se resume a adormecer rapidamente ou a cumprir um número fixo de horas. O sono reparador é aquele que permite que o corpo e a mente passem por todas as fases do ciclo do sono — incluindo o sono profundo e o sono REM — sem interrupções frequentes. Quando o descanso é contínuo e de qualidade, acordamos com energia, boa disposição e maior clareza mental. Mais do que a duração, importa a profundidade e a consistência do sono.

 

Sono: entre verdades e mitos

Dormir é uma necessidade vital, responsável pela regeneração física, pelo equilíbrio emocional e pelo funcionamento cognitivo. Ainda assim, apesar da sua importância inquestionável, persistem ideias incorretas sobre o que significa, na prática, dormir bem. Muitas dessas crenças, transmitidas culturalmente ou moldadas por hábitos contemporâneos, conduzem a comportamentos que, em vez de promoverem o descanso, o comprometem silenciosamente.

 

Preciso de dormir 7 ou 8 horas por noite?

Mito. Embora a média recomendada ronde as 7 a 8 horas de sono por noite, o número ideal varia consoante a biologia e estilo de vida de cada indivíduo. Há quem se sinta perfeitamente restaurado com 6 horas de descanso, enquanto outras pessoas necessitam de 9 ou mais. O essencial é assegurar um sono contínuo, profundo e verdadeiramente reparador.

Ressonar é normal e inofensivo?

Não necessariamente. O ressonar pode ser um sinal de obstruções nas vias respiratórias — como a apneia do sono — e não deve ser considerado um fenómeno irrelevante. Nestes casos, a escolha de um colchão que favoreça uma correta posição corporal, com suporte morfológico, poderá contribuir para a melhoria da respiração durante o sono.

 

O consumo de álcool antes de dormir ajuda a adormecer?

Mito. Ainda que o álcool possa induzir sonolência inicial, interfere negativamente com a arquitetura do sono, nomeadamente com as fases mais profundas e reparadoras. Assim, apesar de poder adormecer mais rapidamente, é provável que o sono seja fragmentado, resultando numa sensação de cansaço no dia seguinte.

 

Ver televisão antes de dormir favorece o relaxamento

Mito. Pelo contrário. A exposição à luz azul proveniente de ecrãs eletrónicos inibe a produção de melatonina, a hormona responsável pela regulação do ritmo circadiano. Esta interferência compromete não só o tempo de adormecimento, como a profundidade do sono. Optar por atividades mais tranquilas, como a leitura ou a meditação, será sempre mais benéfico.

Permanecer na cama sem sono ajuda a adormecer?

Falso. Permanecer deitado, acordado e inquieto pode gerar frustração e ansiedade, associando negativamente o espaço de descanso à insónia.

A recomendação é simples: deite-se apenas quando estiver com sono. Se acordar a meio da noite e não conseguir voltar a adormecer, levante-se, mantenha uma luz suave e envolva-se numa atividade relaxante até o sono regressar naturalmente.

 

O botão “snooze” permite dormir mais uns minutos de forma reparadora

Mito. Engano comum. Os minutos adicionais obtidos com o “snooze” não representam um sono profundo nem restaurador. Pelo contrário, fragmentam o ciclo de sono e podem provocar maior fadiga ao despertar. Se sentir necessidade constante de adiar o alarme, isso poderá indicar uma rotina de sono insuficiente ou não reparadora. Avalie os seus hábitos e certifique-se de que o seu colchão lhe proporciona o suporte e conforto adequados.

 

Praticar exercício físico à noite prejudica o sono?

Verdade e mito. Depende da intensidade da atividade e do intervalo entre o fim do exercício e a hora de deitar.

Atividades de elevada intensidade perto do momento de dormir podem dificultar o relaxamento. No entanto, modalidades suaves, como o yoga ou os alongamentos, podem ter um efeito positivo no adormecer. Idealmente, qualquer treino deve ser finalizado pelo menos três horas antes da hora habitual de deitar.

 

Dormir mais ao fim de semana compensa noites mal dormidas?

Não. A acumulação de défice de sono ao longo da semana não é totalmente compensável com períodos de sono prolongados aos fins de semana.

Além disso, alterar drasticamente os horários de deitar e acordar compromete o ritmo circadiano, essencial para uma boa regulação do sono. O mais recomendável é manter uma rotina consistente ao longo de toda a semana, incluindo sábados e domingos.

 

O colchão só deve ser substituído quando apresenta deformações visíveis?

Mito. Um colchão pode parecer visualmente intacto e, ainda assim, ter perdido a sua eficácia no suporte ao corpo.

O desgaste progressivo afeta o alinhamento postural e a qualidade do sono, mesmo que não seja imediatamente percetível. A vida útil média de um colchão varia entre 8 e 10 anos, sendo fundamental avaliar sinais como dores matinais ou sensação de afundamento.

Na Leafsleep, encontrará colchões concebidos para preservar o conforto e a ergonomia durante toda a sua durabilidade.

 

Lembrar dos sonhos é sinal de que descansamos

Mito. Apesar de parecer um indicador positivo, lembrar-se frequentemente dos sonhos pode revelar uma fragmentação do sono.

O sono reparador, por norma, não deixa memórias vívidas de sonhos. Em muitos casos, estas recordações surgem na sequência de pequenos despertares. Um descanso contínuo e profundo tende a não ser interrompido por memórias oníricas.

 

 

Compreender as reais necessidades do sono e identificar os mitos que o comprometem é fundamental para garantir noites de descanso verdadeiramente restauradoras. Ao adotar hábitos saudáveis e investir num colchão adequado ao seu corpo, estará a cuidar da sua saúde, da sua energia e da sua qualidade de vida.

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